Os católicos acreditam na salvação pelas obras?
A salvação é entendida como um dom gratuito de Deus, dado pela graça e recebido pela fé. Isso significa que ninguém pode alcançar a salvação por mérito próprio, pois ela é um presente imerecido de Deus. A Bíblia em Efésios 2,8-10 nos ensina que somos salvos pela graça, e não por nossas próprias obras. No entanto, as boas obras são preparadas por Deus como uma resposta à graça recebida.
A fé é essencial para a salvação, pois é através dela que nos abrimos para receber a graça de Deus. Contudo, a fé verdadeira precisa se manifestar em ações concretas. Tiago 2,17 afirma que "a fé sem obras é morta", ou seja, se alguém afirma ter fé, mas suas ações não refletem essa fé, ela é estéril. Gálatas 5,6 acrescenta que a fé atua por meio do amor, e o amor se expressa por boas obras.
As boas obras, portanto, são a consequência natural de uma fé viva. Elas não são a causa da salvação, mas a evidência de que a graça está agindo em nós. Em Mateus 7,21, Jesus ensina que não basta apenas crer ou invocar o Seu nome, é necessário fazer a vontade de Deus. Assim, as obras demonstram que a fé é autêntica.
Em Filipenses 2,12-13, somos encorajados a "trabalhai na vossa salvação" cooperando com a graça divina. Dessa forma, a graça, a fé e as obras trabalham juntas: a graça nos salva, a fé nos abre para a salvação, e as obras são o fruto dessa fé viva.
Como Fé e Obras Cooperam na Salvação do Católico
A salvação é dom de Deus, recebido pela fé. Boas obras, como ensinado em Tiago 2,17, são frutos de uma fé viva e autêntica, refletindo a ação da graça. Fé e obras se unem, pois a graça nos salva, a fé nos abre à salvação, e as obras confirmam nossa fé viva em Cristo.
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A graça como dom gratuito: Efésios 2,8-10
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A fé sem obras é morta: Tiago 2,17
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Cooperar com a graça: Filipenses 2,12-13
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Fazer a vontade de Deus, não apenas crer: Mateus 7,21
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A fé se manifesta no amor: Gálatas 5,6
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A graça como dom gratuito (Catecismo): CIC 1996
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A fé sem obras é morta (Catecismo): CIC 1815
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O mérito e a cooperação com a graça: CIC 2008
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A graça e as boas obras: CIC 2003
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